Mais uma vez, o grupo dinista tenta construir uma narrativa política voltada não apenas ao povo maranhense, mas também ao próprio presidente Lula. Segundo a versão disseminada, o indicado do governador, Orleans Brandão, correria o risco de perder a disputa eleitoral para Eduardo Braide, atual prefeito de São Luís. No entanto, esse cenário ainda é incerto, já que as pesquisas eleitorais continuam oscilando.
Enquanto isso, dinistas e braidistas reforçam a tese de que o governador Carlos Brandão deveria abrir mão da sua cadeira e indicar Felipe Camarão como candidato, sob o argumento de que Lula apoiaria Braide, uma hipótese considerada improvável entre os eleitores do prefeito.
Felipe Camarão sempre deixou claro que não recuaria. Com o apoio de Otelino Neto e outros aliados, ele chegou a judicializar processos na Assembleia Legislativa em tentativas de embaraçar votações e no Tribunal de Contas do Estado. Contudo, as últimas pesquisas eleitorais mostram que Camarão vem pontuando mal, o que expõe o enfraquecimento de seu projeto político.
Mesmo com desempenho ruim, o petista ainda tenta manter espaço nas negociações políticas, sonhando com um novo cargo. Porém, diante do atual cenário, deve se contentar com uma vaga de deputado federal.
Outra figura em desgaste é Eliziane Gama, apontada como possível indicada de Lula ao Senado. Ela enfrenta sérios problemas após as investigações da máfia da pesca, que atingem diretamente sua irmã, envolvida até o pescoço no esquema. O caso abalou não apenas sua imagem pública, mas também a estrutura política que a sustentava.
Hoje, o grupo do Camarão praticamente deixou de existir. Fragmentado e sem liderança, resta apenas um pequeno núcleo de insatisfeitos, o G8, que tenta manter algum protagonismo, mas sem força popular.
Nos bastidores, é sabido que os dinistas nunca buscaram o diálogo. Agora, pela primeira vez, o governador Carlos Brandão deve relatar pessoalmente a Lula as ameaças, ofensas e perseguições políticas dirigidas à sua família. O governador quer deixar claro que, por direito e legitimidade eleitoral, é ele quem deve conduzir o processo político no Maranhão.
A questão central é simples: como confiar em ex-aliados que, nos últimos meses, tramaram contra ele, marcaram datas para afastá-lo do cargo e até espalharam falsas acusações em todo o estado?
Diante desse cenário, surge a pergunta: por que Brandão abriria mão de um mandato conquistado nas urnas para ceder espaço a um grupo que o ataca constantemente e demonstra não cumprir acordos?
Brandão deve deixar claro a Lula:
“Se você estivesse no meu lugar, confiaria sua cadeira a opositores?”
A resposta é evidente: não.
A expectativa agora se volta para a visita de Lula a Imperatriz, ainda neste mês de outubro. Nesse encontro, Brandão deve colocar todos os fatos às claras e mostrar que, no Maranhão, quem se negou ao diálogo antes, agora não pode pedir conversa.
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